Novo Horizonte participa da Conferência Estadual dos direitos da criança e do adolescente
O município de Novo Horizonte, através da Secretaria de Assistência Social, participa, nos dias 15, 16 e 17 de agosto, em Piratuba, no Oeste catarinense, da 12ª Conferência Estadual dos direitos da criança e do adolescente. O evento busca promover ampla mobilização social nas esferas municipal, estadual e nacional para refletir e avaliar os reflexos da pandemia da Covid-19 na vida das crianças, adolescentes e de suas famílias e para a construção de propostas de ações e políticas públicas que garantam os seus direitos no contexto pandêmico e pós-pandemia.
Marcia Nicola Franchini, secretária de Assistência Social, participa da agenda e explica que é um momento importante de reflexão e definição de propostas. Ela justifica o evento, lembrando que é a oportunidade de municípios e Estado construírem em conjunto propostas que possam ser implementadas nos dois níveis. “A gente vê, todos os dias, que nossas crianças e adolescentes estão expostas a situações de risco, vulnerabilidade e violência. Precisamos pensar juntos para mitigar ou cessar isso”.
A secretária de Novo Horizonte lembra que os municípios, através de suas estruturas, trabalham com campanhas de conscientização e prevenção, mas ela entende que é preciso criar programas e ações verticais, que envolvam as três esferas de governo. Marcia entende que desta forma as crianças e adolescentes estarão protegidos e amparadas. Segundo ela, a conferência está tratando de diversas questões, entre elas, propostas para inserir os jovens no mercado de trabalho mais cedo, mas em consonância com a legislação vigente.
Ao mesmo tempo em que vê a discussão como importante e necessária para o fortalecimento e desenvolvimento do município, Marcia lamenta que ainda há pessoas que não têm essa percepção. “Apesar de termos um bom público na conferência, seria importante ter ainda mais”, sugere.
Conferência
O evento recebe representantes de todas as regiões de Santa Catarina para debater a situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes no período da pandemia de Covid-19, como violações e vulnerabilidades e ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral. Apresentações culturais, palestras, discussões em grupos de trabalho e uma da plenária final com apresentação e deliberação das prioridades estão na agenda da Conferência. Também serão eleitos os delegados que vão representar Santa Catarina na Conferência Nacional, que ocorre em novembro.