Co-terapeuta da Apae, cão Eros visita alunos do Cenho, em Novo Horizonte

Com o objetivo de sensibilizar e aproximar Apae da escola, a diretora e a psicóloga da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Lourenço do Oeste, Jucilei Echer Serpa e Marina Locatelli, respectivamente, participaram de uma atividade no Centro Educacional Municipal Novo Horizonte (Cenho). O cão Eros, que integra o projeto cinoterapia da Apae, também esteve presente e foi a grande atração entre a criançada. Sob a tutela de Jucilei, que é sua tutora, Eros participou de brincadeiras e interagiu com as crianças. A atividade envolveu os alunos das duas escolas municipais – Cenho e Aide Terezinha Garghetti Malagutti. 

Ao lembrar que o município mantém uma parceria de longa data com a Apae, Roseli Orlandi, Diretora do Cenho, explica que vários alunos da rede municipal de ensino são assistidos pela associação. Segundo ela, esse intercâmbio ajuda a estreitar o relacionamento e, de certa forma, difundir o trabalho que é realizado pela entidade e os projetos, a exemplo da cinoterapia em que o cão Eros é o protagonista. “A gente sabe que essa interação, animal e crianças, é saudável e permite ganhos no processo de aprendizado. Ele [Eros] ficou pouco tempo na nossa escola, mas animou as crianças e prendeu a atenção. Foi uma terapia para os nossos alunos”, avalia.

Roseli frisa que um dos objetivos da direção, em conjunto com os professores, é proporcionar momentos diferentes no ambiente escolar. “A gente quer que os nossos alunos descubram coisas novas e se desafiem todos os dias. É um trabalho que visa formar cidadãos melhores”, justifica.

Cinoterapia

De acordo com a psicóloga da Apae, a cinoterapia integra o projeto chamado “Entre Patas e Pelos”. Ela conta que a intervenção assistida pelo cão, que é conhecida como cinoterapia, acontece em três âmbitos – da terapia, da atividade e da educação. No caso da visita ao Cenho, o foco foi no âmbito da atividade, permitindo a interação entre alunos e o cão.

Marina explica que na Apae, por exemplo, a cinoterapia é utilizada em ações com crianças e adultos e os objetivos são direcionados a necessidade de cada pessoa atendida. A intenção é estimular as dificuldades que existem dentro dos aspectos de ordem motora, cognitiva, da comunicação e da interação social. “A gente faz um plano de atendimento individualizado, de acordo com cada necessidade, e utiliza o cão Eros como um co-terapeuta”, detalha.

Em relação ao trabalho nas escolas, Marina conta que a ideia é contribuir para que as crianças despertem as questões do afeto, da interação e do cuidado. “O cão por si só desperta muitos sentimentos nas crianças. A presença dele contribui para isso”, conclui.